terça-feira, 2 de setembro de 2014

Isolada num ninho repleto de amor para dar

O meu peito e a minha mente
Tornaram-se incapazes de sobreviver 
Pois à tona da  minha vida, o nosso amor está a morrer.

Mas não vou encarar com lágrimas na face,
Adoptando assim, sorrisos, como meu disfarce.

Vivemos histórias e noites intensas, momentos de amor e de dor 
E aí novos sentimentos fizeram despertar
Em mim, emoções de carácter diferente,
Podendo afirmar como Camões,
"Amor é um contentamento descontente".

Às obsessões e aos medos,
A eles aceno com um sorriso 
Enquanto a minha alma quebrada 
Se apodera de um amor impreciso.

Quanto mais te amo, mais necessidade sinto de te amar, 
E no reflexo do teu feitiço
A tua alma gelada 
Se apodera do chão que piso.