O cheiro das folhas de papel inspiram-me e fazem com que diga com sinceridade o que sinto, porque na verdade, tudo é vazio e desconhecido, neste mundo em que todos sabem a vida de cada um.
Todos procuram um caminho, mas há os que se perdem, e há os felizardos que conseguem chegar ao final dele, mas nesses dois distintos grupos de pessoas há um objetivo comum que os acompanha durante todo o percurso. Todos procuram uma razão para sorrir.
Felizmente seja no final, ou a meio do caminho, todos encontram o que realmente procuram, que desejam e/ou que precisam. Contudo, esse caminho tem infinitos obstáculos que testam a tolerância à frustração de cada um. As sombras, os receios, o medo, sim, o medo de falhar e de voltar a refazer todo o caminho (que nessa altura parecerá como um beco sem saída), fazem com que muitos tentem ou pensem em desistir do seu próprio caminho, e é aí que muitos se perdem e entram por caminhos que nunca antes foram pisados. A essência e a magia dos que conseguem chegar ao final, à sua meta de chegada, baseia-se numa alegria imensa que é como um abrigo de luz, um abrigo de amor e conforto. E é então que, no auge do amor, as borboletas ganham asas e sobem o mais que conseguirem, o mais alto que o tempo e as oportunidades lhe permitam, é aí que sentir-te-às como um lápis de carvão bailando sob uma folha de papel em que durante todo o intenso caminho, escreveste o teu destino.